O que previne:
Difteria e tétano.
Do que é feita:
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
Contém toxoides diftérico e tetânico, derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças, sal de alumínio como adjuvante, cloreto de sódio, e água para injeção.
Indicação:
Para crianças menores de 7 anos de idade, que tenham apresentado encefalite nos sete dias subsequentes à administração de dose anterior de vacina contendo componente coqueluche (DTPw ou DTPa).
Contraindicações:
Maiores de 7 anos de idade.
Não deve ser utilizada de rotina. A vacina recomendada de rotina para crianças é a tríplice bacteriana e suas combinações, que também protegem contra a coqueluche.
Esquema de doses:
Uma a três doses, de acordo com o histórico de cada pessoa e sob orientação médica.
Via de aplicação:
Intramuscular.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24-72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Efeitos e eventos adversos:
Na maioria das vezes ocorrem apenas manifestações leves e transitórias no local de aplicação, com melhora dos sintomas entre 24 a 48 horas. Dor, vermelhidão e inchaço acometem de 9% a 42% das crianças, enquanto apenas 4% a 6% apresentam o grande inchaço – maior que 2 cm de diâmetro.
De 9% a 35% dos vacinados apresenta febre baixa a moderada, e apenas 0,2% apresentam febre alta.
Sonolência prolongada pode surgir nas primeiras 24 horas após a aplicação em 43% a 54% das crianças.
Falta de apetite de baixa intensidade e de pouca duração nas primeiras 24 horas pode ocorrer com 22% a 26% dos vacinados; enquanto o percentual que apresenta vômito é de 9% a 15%.
Irritabilidade é frequente em 55% a 67% dos vacinados.
Choro persistente acontece em 0,06% dos vacinados e choro contínuo por mais de uma hora em 5% a 6% deles.
Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) – quando a criança apresenta-se pálida, perde o tônus muscular e a consciência – pode acontecer nas primeiras 48 horas após a vacinação. É em geral precedido por irritabilidade e febre e pode durar desde alguns minutos até algumas horas, mas, apesar de muito angustiante, melhora sem deixar sequela. Sua ocorrência não indica tendência de repetição quando da aplicação de doses subsequentes. A frequência é de apenas 0,4 episódio para cada mil doses aplicadas.
Pode acontecer convulsão com 0,06% dos vacinados com DT. Também tem caráter benigno – não causa sequelas. É aconselhável que se faça uma investigação médica para verificar se foi de fato causada pela vacina. Em caso de convulsão nas primeiras 48 horas após a vacinação, as próximas doses devem ser feitas com a vacina acelular (DTPa ou dTpa).
Onde pode ser encontrada:
Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries), para crianças com até 7 anos que não podem tomar vacinas coqueluche (DTPw e DTPa).
Fonte: SBIm