MENINGOCÓCICA C CONJUGADA

O que previne:

Doenças causadas pelo meningococo C (incluindo meningite e meningococcemia).

Do que é feita:

Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença .

Contém antígeno formado por componente da cápsula da bactéria (oligossacarídeo) do sorogrupo C conjugado a uma proteína que, dependendo do fabricante, pode ser o toxoide tetânico ou o mutante atóxico da toxina diftérica, chamado CRM 197. Contém também adjuvante hidróxido de alumínio, manitol, fosfato de sódio monobásico monoidratado, fosfato de sódio dibásico heptaidratado, cloreto de sódio e água para injeção.

Indicação:

Para crianças e adolescentes.

Para adultos e idosos, dependendo da situação epidemiológica.

Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

Contraindicação:

Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou a dose anterior.

Esquemas de doses:

O PNI disponibiliza três doses da vacina: aos 3, 5 e entre 12 e 15 meses de idade. As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam que, além dessas doses, sejam feitos reforços entre 4 e 6 e aos 11 anos de idade.

Para adolescentes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de cinco anos.

Para adultos, somente em situações que justifiquem, em dose única.

A SBP e a SBIm consideram como preferencial a vacina meningocócica ACWY conjugada para os reforços entre 12 e 15 meses; entre 4 e 6 anos; e aos 11 anos; assim como para a vacinação de adolescentes e adultos. Em todas essas faixas etárias, na impossibilidade de usar a vacina ACWY, deve-se utilizar a meningocócica C (ver calendários de vacinação: Criança, Adolescente, Homem, Mulher e Idoso).

Via de aplicação:

Intramuscular.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:

Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.

Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.

Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Efeitos e eventos adversos:

As reações, quando acontecem, manifestam-se nas primeiras horas após a vacinação e melhoram em cerca de 72 horas. Em mais de 10% dos vacinados ocorrem: vermelhidão, inchaço, dor ou sensibilidade no local da aplicação; dor de cabeça (principalmente em adultos). Em crianças com menos de 2 anos podem ocorrer vômitos, diarreia, inapetência, sonolência e agitação.

Entre 1% e 10% dos vacinados são acometidos por febre maior ou igual a 38°C, irritabilidade, choro intenso (em crianças com menos de 2 anos) e dores musculares.

Muito raramente (em menos de 0,01%) ocorre aumento de gânglios, nódulo no local da aplicação, reação alérgica grave (chiados, inchaço facial, queda da pressão, dificuldade de respiração), tontura, convulsões, flacidez dos músculos, enjoo, dor na barriga, manchas na pele, problemas de rim, dermatite com formação de bolhas na pele, urticária.

Onde pode ser encontrada:

Nos postos de saúde, para crianças de 2 meses a menores de 2 anos de idade.

Nas clínicas privadas de vacinação, para crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos.

Nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (Cries), para pessoas com algumas condições clínicas específicas de risco para a doença.

Fonte: SBIm